segunda-feira, 15 de setembro de 2008

.:. DIA MUNDIAL DO LINFOMA .:.

Doença que ataca o sistema linfático é pouco conhecida no Brasil e ocorre em mulheres e homens
Foto: CAROL QUINTANILHA/ISTO É

Oncohematologista Celso Massumoto

Hoje, 15 de setembro é o Dia Mundial do Linfoma e segundo o oncohematologista Celso Massumoto, membro do Comitê Científico da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), a necessidade de conscientizar a população e chamar a atenção da opinião pública sobre os sintomas e formas de tratamento é fundamental. “O linfoma é um câncer do sistema linfático, por ser desconhecido por muitos e ser uma doença silenciosa o diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas”, alerta Massumoto.

A Abrale realizou ontem, dia 14, em várias capitais do país, como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Campinas, Fortaleza, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre e Recife, atividades para chamar a atenção da população, com o intuito de alertar e encorajar os pacientes.

A doença ataca o sistema linfático: junto com os glóbulos brancos do sangue, os leucócitos, tem a tarefa de defender o corpo humano. Se um microorganismo, por exemplo, penetra no corpo, logo é combatido pelos leucócitos e, depois, pelo sistema linfático. Ele se compõe de milhares de vasos interligados que se distribuem pelo corpo.

“Em seu interior corre uma substância chamada linfa. Em alguns pontos dos vasos há os linfonodos. As localizadas nas virilhas, nas axilas e no pescoço são as mais superficiais, por isso, quando se inflamam, seu volume aumenta e ficam bem visíveis” explica Massumoto.

Há mais de 30 tipos de linfoma e eles ocorrem no interior dos linfonodos e se dividem em linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH). Os linfomas atingem homens e mulheres e ainda não se conhece a causa exata. “Os sintomas são aumento dos linfonodos, febre, sudorese noturna, perda de peso, emagrecimento, anemia e queda de cabelos. Os linfomas podem ser fatais e quem apresenta esses sintomas deve procurar um clinico geral o quanto antes” alerta o oncohematologista.

O tratamento é feito com quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea. Portadores jovens de LH, por exemplo, têm até 80% de chance de cura. Nas outras situações, a possibilidade é menor. Quanto mais avançada a idade e mais amplo o câncer, menor a chance de cura. “A nova esperança em alguns tipos de LNH tem sido a terapia imunológica, que usa anticorpo monoclonal para matar o tumor” comemora Massumoto.

Um comentário:

VALESKA MARIA HUFFEL disse...

Linfoma (ABRALE)
Media Monitor: MPM Propaganda / Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE)

Achei muito interessante a matéria e acima encontra-se um assunto sobre um filme , o nome e o tema "besouro", afinal sou paciente de LNH, e é a primeira vez que ouvi falar nesse tipo de cancêr.
Também estou procurando contar a minha história, e alertar que a prevenção, descobrir a tempo cura mais que qualquer remédio.

Abração


Valeska