Entre os entrevistados, 40% afirmaram dormir menos do que o necessário por noite. Entre as pessoas que admitiram não descansar o suficiente, 58% revelaram sofrer de insônia, no mínimo, uma vez por semana.
Queda da qualidade de vida, devido à redução do período de sono, pode gerar problemas econômicos e sociais ao país.
Os micro e pequenos empresários e colaboradores do setor privado, em geral, foram os que apresentaram insônia aguda. Neste grupo, o índice de pessoas que se enquadram no parâmetro de insones oscila entre 30% e 50%.
Segundo Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, ter dificuldades para dormir por mais de três noites seguidas é considerado um estágio avançado da doença, e 23% da população urbana enfrenta este distúrbio. "Não nos defrontamos com uma moléstia individual, mas sim com um problema com conseqüências sérias para a economia e a qualidade de vida das forças produtivas", alerta Echegaray.
A partir deste estudo, é possível concluir que o problema enfrentado por grande número de trabalhadores do setor privado pode acarretar resultados econômicos e sociais ao país, principalmente se levarmos em consideração sua importância na geração de empregos e conseqüente movimentação do consumo.
FICHA TÉCNICA
Pesquisa realizada por telefone com 1041 adultos, entre 18 e 69 anos, moradores de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Goiânia e Brasília. O número de entrevistados de cada cidade foi selecionado proporcionalmente ao tamanho da população destas. A margem de erro é de aproximadamente 3%.
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