terça-feira, 18 de setembro de 2007

.:. Chevrolet Flexpedition chega a Rondônia debaixo de muita fumaça .:.

Os jornalistas que participaram desta terceira etapa da Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste do Brasil, chegaram à cidade de Porto Velho e comemoraram o final da aventura em frente ao Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Os veículos participantes da Flexpedition

As queimadas de Rodônia prejudicam a saúde da população


A população de Rondônia, a partir de Vilhena, Ji-Paraná e até a capital, Porto Velho, acorda e dorme com a fumaça das queimadas invadindo cidades e casas.
A névoa de CO2 (gás carbônico) e a fuligem aparecem logo pela manhã e no final do dia. Só se dissipam um pouco durante o dia, com o sol quente. Com isso, a visibilidade na BR-364, que corta o estado, fica muito reduzida, prejudicando o tráfego e provocando risco de acidentes.

Esse problema costuma se repetir durante o período da seca, obrigando as autoridades a colocarem placas nas estradas, sugerindo o uso do farol acesso, mesmo durante o dia. O fenômeno das queimadas e da fumaça se prolonga há quase três meses e suas conseqüências já colocam o estado de Rondônia à frente da cidade São Paulo na emissão de CO2.

A Chevrolet Flexpedition de Leste a Oeste do Brasil, cuja terceira etapa chegou ao final na sexta-feira passada, enfrentou fumaça em todo seu caminho entre Vilhena e Porto Velho e passou por queimadas ao longo da estrada. Segundo informações dos jornais da região, em apenas 24 horas, Rondônia registrou mais de 140 focos de queimadas. Imagens de satélite mostram que os focos ocorrem em regiões sem qualquer fiscalização ambiental.
O município de Buritis, a 330 quilômetros de Porto Velho, é um dos mais atingidos pelo fogo. Em relação ao ano passado, 2007 apresenta até agora 23% a mais de focos detectados, segundo informações do INPE, publicadas nos jornais locais. O fogo já está ameaçando áreas protegidas, como o Parque Nacional de Pacaás Novos e a Reserva Biológica do Guaporé, entre o Brasil e a Bolívia. O céu esteve totalmente encoberto por fumaça na região norte do Estado, no início desta quarta-feira.

Na capital, Porto Velho, a visibilidade ficou inicialmente restrita a apenas três mil metros no Aeroporto Governador Jorge Teixeira de Oliveira. Nas demais localidades também há densas nuvens de fumaça. Cuidados com rodovias, portos e aeroportos devem ser redobrados. A Infraero anunciou que, se a visibilidade horizontal ficar muito reduzida, o aeroporto poderá fechado para pousos e decolagens. Uma forte massa de ar quente atua em grande parte do Brasil. No final de semana está prevista a chegada de uma nova frente-fria, aliviando o calor. Não há previsão de chuvas na região norte.

A seca e as queimadas não são privilégio de Rondônia. O problema também foi registrado pelos jornalistas expedicionários da Chevrolet Flexpedition no estado de Mato Grosso, principalmente na região da Chapada dos Guimarães, cujo parque estadual ainda está fechado a visitações públicas.

Os jornalistas que participaram desta terceira etapa da Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste do Brasil, chegaram à cidade de Porto Velho e comemoraram o final da aventura em frente ao Museu da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Oficializada em dois de outubro de 1914, Porto Velho foi criada por desbravadores por volta de 1907, durante a construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.Em plena Floresta Amazônica, e inserida na maior bacia hidrográfica do mundo, onde os rios ainda governam a vida dos homens, é a capital do estado de Rondônia. Fica nas barrancas da margem direita do rio Madeira, o maior afluente da margem direita do rio Amazonas.

Durante os dois últimos dias desta terceira etapa, os expedicionários enfrentaram 1.476 quilômetros de estrada, em bom estado de conservação, porém sob forte névoa de fumaça das queimadas da região. Foram dois dias puxados e os mais cansativos desta expedição, desde que a aventura começou, dia 20 de agosto de 2007, em João Pessoa (PB), extremo oriental do país.

Ontem, a aventura recomeçou em Porto Velho (RO), em direção a Rio Branco (AC), até Mâncio Lima (AC), extremo ocidental.
Até agora a Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste já rodou 5.903 quilômetros, entre João Pessoa (PB) e Porto Velho (RO), cortando o semi-árido do sertão nordestino, o cerrado do planalto central e no final, a região tropical e super-úmida, da Amazônia Ocidental. A caravana partiu, agora, para os restantes 1.867 quilômetros da quarta e última etapa da Flexpedition De Leste a Oeste, entre Porto Velho (RO) e Mâncio Lima (AC), de 17 a 21 deste mês de setembro.

A viagem De Leste a Oeste está sendo feita nos veículos Corsa Hatch 1.4, Prisma 1.4, Vectra Expression 2.0, Blazer Advantage, (todos Flexpower), S10 CD Executive Diesel e Tracker a gasolina. Até o final da expedição, esses carros deverão rodar mais de 8.200 quilômetros de rodovias asfaltadas, estradas de terra, enfrentando buracos, lama e condições adversas de clima, até atingir o extremo oeste do país, no estado do Acre.

Esta terceira etapa da expedição foi feita pelos jornalistas André Gomide, da HP Press (SP); Evandro Magnusson Filho, do Jornal Votura (SP); Gerson Canhete Jará, da Folha do Povo (MS); José Pompilio da Silva, do Diário do Nordeste (CE); Luiz Antonio da Silva Feitosa, de A Crítica (MS); Mário Salgado, do Site Shop Car News (MS); Ricardo Vasconcelos Brandão de Souza, da Rádio Metrópole (BA); Rosemilton Silva, do programa Carro & Campo (RN); Luiz Otávio Pires (General Motors); Renato Acciarto, gerente de Imprensa da General Motors do Brasil; e, pela equipe de suporte formada pelos expedicionários Luiz Cezar Fanfa, Nereu Leme, Pedro Danthas e Fábio Freitas.

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