quinta-feira, 20 de setembro de 2007

.:. Em sua oitava geração, Honda Civic comemora 35 anos .:.

O Honda Civic Si mostra que o carro evolui muito em sua oitava geração


Primeira geração do Honda Civic apresentada em 1972


Considerado um ícone da linha de automóveis Honda, modelo sempre ofereceu inovações tecnológicas, melhorias de qualidade e conceitos de vanguarda


Produzido em diversos países, entre os quais o Brasil, comercializado em mais de 160 localidades e capaz de se adaptar às condições de cada mercado. Milhões de unidades vendidas ao redor do mundo e referência de sucesso na categoria de sedãs médios. Esses são apenas alguns detalhes da trajetória do Honda Civic, um modelo que comemora 35 anos e que fixou novos parâmetros para a indústria automobilística mundial.

Desde o seu lançamento, em 1972, o Civic acumula oito gerações. Em todas, ofereceu inovações tecnológicas, melhorias de qualidade e conceitos de vanguarda. Isso sem contar suas inúmeras versões. Das transmissões manuais aos mais recentes motores flex e híbrido (gasolina e eletricidade), passando por modelos adaptados para portadores de necessidades especiais.

O reconhecimento dos consumidores está demonstrado em números. Nesse período de três décadas e meia, foram comercializadas mais de 17,5 milhões de unidades, sendo 7,8 milhões somente nos Estados Unidos, o mais exigente e competitivo mercado do mundo, e outras 2,89 milhões no Japão.

O Brasil não foge à regra. Para se ter idéia, o Civic se confunde com a própria história da Honda Automóveis do Brasil. Foi o primeiro carro importado pela marca, em 1992. Cinco anos depois, com o início das atividades da fábrica de Sumaré (SP), o modelo inaugurava a linha de produção nacional.

Em 15 anos, foram vendidas mais de 220 mil unidades em território brasileiro. Além disso, o Honda Civic alcançou a liderança do segmento de sedans médios e inúmeros prêmios. Hoje, o consumidor dispõe de dez versões do automóvel, com opções de motores a gasolina ou bicombustível e transmissão manual ou automática, além do modelo esportivo Civic Si, lançado em março deste ano.

Envolvimento com o novo

Essa aceitação do Civic pelo mundo é resultado de um extenso trabalho de pesquisa da Honda. Basta verificar cada uma de suas inovações ao longo dos anos. É o caso da primeira geração (1972), que tinha transmissão automática variável, então chamada Hondamatic, ou de tecnologias extraídas da Fórmula 1 que foram incorporadas ao desenvolvimento do motor da terceira geração, apresentada em 1984.

O uso extensivo de matérias-primas recicláveis, aplicado da 5ª geração (1992), e a adoção de plataforma baixa e assoalho plano, apresentado na 7ª geração (2001), também foram outros destaques nesse período de três décadas e meia de existência. No entanto, sua oitava geração, apresentada no primeiro semestre do ano passado, conservou apenas o nome e significou sua maior mudança.

A carroceria e o interior do New Civic tiveram inspiração futurista com origem em aprofundados estudos de design. A Honda transformou o modelo num automóvel esteticamente diferenciado. Com menor resistência aerodinâmica e maior espaço para os ocupantes. Para completar, apresentou no começo deste ano o Civic Si, que se traduziu no carro mais potente do Brasil, com 192 cv.

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