O Fashion Marketing 2008 – Seminário Internacional de Marketing da Moda, acontece nos dias 8 e 9 de abril, em São Paulo.
Foto: Divulgação
Gloria Kalil promove evento de moda
Confira entrevista com a idealizadora Gloria Kalil e conheça as novidades da próxima edição.
Como nasceu a idéia do evento?
Começou a surgir em 2005 quando eu percebi que a moda brasileira brilhava, mas não vendia! Ou seja, a mídia dava (e ainda dá) um grande espaço a ela, porém toda essa visibilidade não se revertia em faturamento para o setor. A grande maioria da população brasileira estava com seu poder de compras reduzido, as vendas da nossa moda andavam muito baixas, não tínhamos (e ainda não temos) marcas brasileiras conhecidas no exterior - o que nos impossibilitava a exportação - e, como se não bastasse, ainda tínhamos a China a Índia oferecendo ao mundo uma infinita capacidade de produção de roupas a preços imbatíveis. Era hora de parar e refletir sobre novos rumos para nossa moda.
O que mudou nesses três anos de evento?
O cenário mudou bastante. Estamos com o mercado bastante movimentado nas classes C e D e, embora a classe média ainda não esteja totalmente desafogada, melhorou bem nestes dois últimos anos. E, ainda por cima, há novidades interessantes na área do business da moda com todas essas fusões, associações e compras no setor. O Seminário deste ano pretende esclarecer ao publico e aos profissionais da área os riscos e vantagens destes negócios.
Quais os diferenciais dessa edição?
O tema desta edição é: “Vamos transformar criatividade em lucro”. Na ultima edição, em abril de 2007, verificamos que o mundo tem uma percepção do nosso lifestyle, e que gosta dele (leveza, cor, alegria, calor humano). Temos também fama de ser criativos. Pois então, a idéia é transformar todas essas qualidades em lucro para nossa moda.
O Brasil está preparado para os conglomerados de moda que estão se formando no País?
O Brasil está preparado, sim, senão isso não estaria acontecendo. É necessário conhecer muito bem os passos dessas novas plataformas, aliás como em qualquer negócio. O mercado financeiro está interessado nas empresas de moda. Sejam investidores individuais, fundos ou bancos. Todas as modalidades serão discutidas no seminário.
O que o mercado e a moda nacional têm a ganhar com estas novas relações?
A curto prazo, espera-se que essas fusões tragam para o mercado da moda profissionalização na gestão, recursos financeiros, contatos internacionais, ou melhor, dinheiro e boa gestão. Isso porque os meios internacionais têm mais experiência no mundo internacional dos negócios do que o mundo da moda.
E o que a moda pode oferecer em troca para o mercado financeiro?
É muito bom que eles olhem para nós, pois significa que temos futuro, pois o mercado financeiro visa apenas resultados. E talvez eles estejam achando graça no glamour do mundo da moda.
Como é feita a seleção dos nomes convidados do evento?
Acompanho a evolução do mercado brasileiro e seleciono os temas pertinentes àquele momento. Aí busco nomes nacionais e internacionais que possam contribuir para essas discussões. Não é fácil. Hoje os grandes nomes internacionais não têm agenda para atender a compromissos em lugares onde suas marcas ainda não são tão representativas. O mercado brasileiro ainda é pequeno, o Brasil é longe e ainda temos reputação de país violento.
Como nasceu a idéia do evento?
Começou a surgir em 2005 quando eu percebi que a moda brasileira brilhava, mas não vendia! Ou seja, a mídia dava (e ainda dá) um grande espaço a ela, porém toda essa visibilidade não se revertia em faturamento para o setor. A grande maioria da população brasileira estava com seu poder de compras reduzido, as vendas da nossa moda andavam muito baixas, não tínhamos (e ainda não temos) marcas brasileiras conhecidas no exterior - o que nos impossibilitava a exportação - e, como se não bastasse, ainda tínhamos a China a Índia oferecendo ao mundo uma infinita capacidade de produção de roupas a preços imbatíveis. Era hora de parar e refletir sobre novos rumos para nossa moda.
O que mudou nesses três anos de evento?
O cenário mudou bastante. Estamos com o mercado bastante movimentado nas classes C e D e, embora a classe média ainda não esteja totalmente desafogada, melhorou bem nestes dois últimos anos. E, ainda por cima, há novidades interessantes na área do business da moda com todas essas fusões, associações e compras no setor. O Seminário deste ano pretende esclarecer ao publico e aos profissionais da área os riscos e vantagens destes negócios.
Quais os diferenciais dessa edição?
O tema desta edição é: “Vamos transformar criatividade em lucro”. Na ultima edição, em abril de 2007, verificamos que o mundo tem uma percepção do nosso lifestyle, e que gosta dele (leveza, cor, alegria, calor humano). Temos também fama de ser criativos. Pois então, a idéia é transformar todas essas qualidades em lucro para nossa moda.
O Brasil está preparado para os conglomerados de moda que estão se formando no País?
O Brasil está preparado, sim, senão isso não estaria acontecendo. É necessário conhecer muito bem os passos dessas novas plataformas, aliás como em qualquer negócio. O mercado financeiro está interessado nas empresas de moda. Sejam investidores individuais, fundos ou bancos. Todas as modalidades serão discutidas no seminário.
O que o mercado e a moda nacional têm a ganhar com estas novas relações?
A curto prazo, espera-se que essas fusões tragam para o mercado da moda profissionalização na gestão, recursos financeiros, contatos internacionais, ou melhor, dinheiro e boa gestão. Isso porque os meios internacionais têm mais experiência no mundo internacional dos negócios do que o mundo da moda.
E o que a moda pode oferecer em troca para o mercado financeiro?
É muito bom que eles olhem para nós, pois significa que temos futuro, pois o mercado financeiro visa apenas resultados. E talvez eles estejam achando graça no glamour do mundo da moda.
Como é feita a seleção dos nomes convidados do evento?
Acompanho a evolução do mercado brasileiro e seleciono os temas pertinentes àquele momento. Aí busco nomes nacionais e internacionais que possam contribuir para essas discussões. Não é fácil. Hoje os grandes nomes internacionais não têm agenda para atender a compromissos em lugares onde suas marcas ainda não são tão representativas. O mercado brasileiro ainda é pequeno, o Brasil é longe e ainda temos reputação de país violento.
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