"Capital Mineira da Lingerie" ganha Central de Negócios
Parceria ajuda a reduzir custos e aumentar lucratividade
Empresários do polo de confecção de moda íntima de Juruaia, sudoeste do estado, conseguiram reduzir os custos na compra de matéria-prima em até 20% no primeiro semestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2008. O resultado foi alcançado por meio da Central de Negócios Toque Brasil, uma associação de 17 empresas da cidade. A Central será inaugurada em 23 de setembro, em Juruaia.A Central de Negócios foi formada no ano passado, com o apoio do SEBRAE-MG. Por meio dela os empresários fazem investimentos compartilhados na contratação de serviços de capacitação e consultorias e conseguem preços mais competitivos com as práticas de compras, marketing e vendas conjuntas.
Os empresários e os empregados foram capacitados em cursos técnicos na área de produção, como os de costura, design e qualidade. A união das empresas trouxe outro resultado importante para os fabricantes de moda íntima em Juruaia: a troca de experiências.
O próximo passo dos empresários é vender para grandes magazines no Brasil e aumentar as exportações. Os produtos do polo são comercializados para a China, Japão, EUA, França, Inglaterra, países do Mercosul e Emirados Árabes.
Em 2010, o SEBRAE-MG fará um diagnóstico sobre a internacionalização do setor e apresentará uma análise sobre oportunidades de mercado em outros países.
Lançamento Central de Negócios
23 de setembro , às 19h
Câmara Municipal
Juruaia/MG
POLO DE JURUAIA
A cidade é hoje a maior produtora mineira de lingerie. No Brasil, só perde para Fortaleza (CE) e Nova Friburgo (RJ). A expansão dos pequenos negócios começou com o fechamento de uma fábrica de confecção na cidade, na década de 90. Depois de alguns anos, ex-funcionários resolveram investir no ramo.Dados do setor*
147 fábricas
O setor representa 60% do PIB da cidade
4 mil empregos diretos
1.344 milhões peças/mês
18% da produção de lingerie de Minas Gerais
* Fonte: Associação Comercial de Juruaia
JURUAIA LANÇA MODA
Empresários inovam em matérias-primas, modelos e acessórios
Espartilho e cueca com GPS, lingeries com tecido de fibras vegetais e até incrementadas com ouro, prata e swarovski. Em Juruaia, empresários do polo de confecção de lingerie ousam em acessórios e matérias-primas para atrair clientes e aumentar as vendas.
Após ter criado o espartilho com GPS, em 2008, a empresária Lúcia Iório acaba de lançar a cueca com o aparelho localizador. Feita em algodão e coton, a peça íntima masculina ganha bolsos e o GPS. De acordo com a empresária, a peça “brinca” com a idéia da volta do cinto de castidade e oferece um atrativo extra: segurança para quem vive nas grandes cidades. O espatilho feminino custa em torno de R$ 1.700 e a cueca, R$ 490.
Outra novidade criada pela empresária foi o corpete de ouro, com pedras preciosas, ametista e plumas de faisão. A peça é avaliada em 2.600 euros e já despertou interesse de um comprador de Dubai.
A empresária Rosana Aparecida Marques incrementou um pingente de prata em algumas peças. Ela investe em matérias-primas confortáveis e no design dos produtos. Tecidos de fibra de bambu e madeira são algumas apostas da empresária, que exporta para o Japão e a Suíça e vende para distribuidores em todo o Brasil. “A lingerie compõe o vestuário da mulher”, acredita.
SETOR ATRAI HOMENS
Vendas aquecidas estimulam investimentos
Mulheres ainda predominam à frente dos negócios
As mulheres representam 78% dos proprietários de confecção de peças íntimas em Juruaia, principal polo de lingerie de Minas Gerais. Mas, nos últimos anos, com o crescimento das vendas, muitos homens estão apostando na atividade.
Há sete anos, o administrador de empresas João Gilson trocou o setor automobilístico pela produção de calcinhas e sutiãs. O empresário diz que a maior dificuldade nesta mudança foi atender o gosto feminino. Superadas as dificuldades iniciais do negócio, João Gilson administra o empreendimento e também dá palpites no processo de criação das peças.
Para o empresário, entre as vantagens de ser homem neste setor é conhecer um pouco do que os parceiros das clientes gostam: “uma peça sexy, bonita, confortável, sem ser vulgar”. Ele conta que muitas clientes preferem ser atendidas por ele, para ter uma opinião masculina sobre o produto.
O empresário Dair Ribeiro, que há 12 anos trabalha com a esposa no negócio, diz que os homens ainda enfrentam muitos preconceitos na atividade. Dair administra a fábrica, que hoje emprega 17 funcionários, e faz a contabilidade da empresa, mas admite que antes ajudava a esposa a cortar e costurar as lingeries.
Há sete anos, o administrador de empresas João Gilson trocou o setor automobilístico pela produção de calcinhas e sutiãs. O empresário diz que a maior dificuldade nesta mudança foi atender o gosto feminino. Superadas as dificuldades iniciais do negócio, João Gilson administra o empreendimento e também dá palpites no processo de criação das peças.
Para o empresário, entre as vantagens de ser homem neste setor é conhecer um pouco do que os parceiros das clientes gostam: “uma peça sexy, bonita, confortável, sem ser vulgar”. Ele conta que muitas clientes preferem ser atendidas por ele, para ter uma opinião masculina sobre o produto.
O empresário Dair Ribeiro, que há 12 anos trabalha com a esposa no negócio, diz que os homens ainda enfrentam muitos preconceitos na atividade. Dair administra a fábrica, que hoje emprega 17 funcionários, e faz a contabilidade da empresa, mas admite que antes ajudava a esposa a cortar e costurar as lingeries.
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