sexta-feira, 14 de setembro de 2007

.:.Chevrolet Flexpedition visita Chapada atingida por incêndios.:.

Fotos de Pedro Danthas

Expedicionários no Mirante do Portão do Inferno na Chapada dos Guimarães (MT)

Focos de incêndio na BR-364 (MT)

Fumaça do incêndio em Chapada dos Guimarães atinge várias cidades em torno da capital Cuiabá. O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães (MT) ainda está fechado para visitações públicas, apesar do funcionário da Secretária Especial do Meio Ambiente (SEMA), ter explicado que o incêndio está sob controle.

Por isso, os jornalistas expedicionários da Chevrolet Flexpedition, que está rodando o Brasil de Leste a Oeste, conseguiu visitar apenas o Portão do Inferno, um despenhadeiro com 86 metros e a cachoeira Salgadeira. Já a cachoeira Véu de Noiva, com 98 metros de queda d’água não pode ser vista do lado de fora do parque.

Do mirante do Portão do Inferno pode-se ver a Cidade de Pedra. O fato mais curioso desta atração é que ao subir a serra (antes da curva do portão) se alguém parar o carro em ponto morto, ele sobe ao invés de descer.
Também fica em Chapada dos Guimarães, o Mirante do Ponto Geodésico da América do Sul ponto eqüidistante entre os oceanos Atlântico e Pacífico. São 2 mil quilômetros em qualquer uma das duas direções, leste ou oeste. Os expedicionários fizeram uma foto histórica nesse marco.

Em 1909, a equipe do Marechal Rondon, usando de equipamentos disponíveis na época, determinou o centro geodésico da América do Sul em Cuiabá, no Campo do Ourique, atual Assembléia Legislativa. Em 1979 a NASA, usando fotos realizadas por radar localizou o centro geodésico da América do Sul em Chapada dos Guimarães. Até hoje as cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães disputam essa honraria.

Fogo e muita fumaça

Mas, mesmo sob controle, os focos de incêndio já atingiram, desde a semana passada, pelo menos 6 mil hectares do parque e outros 12 mil hectares da vegetação do lado de fora do parque. Com 33 mil hectares, o parque foi criado em 1989 para a proteção dos ecossistemas locais, inúmeros sítios arqueológicos e monumentos históricos, além das cabeceiras dos rios que compõem as bacias do Alto Paraguai e Amazônica.

A grande nuvem de fumaça, resultado desse incêndio, foi percebido pelos expedicionários desde a manhã de terça-feira (11/09/2007), quando a Chevrolet Flexpedition de Leste a Oeste do Brasil saiu de Rondonópolis, em direção a Cuiabá.
Por todo o caminho deste segundo dia da terceira etapa da expedição, pela BR-364, num percurso de 200 quilômetros, foram observados diversos focos de incêndio ao lado da estrada e muita fumaça, que chegou até a esconder o sol mais cedo, reduzindo o calor de 40 graus dessa região matogrossense.

Para amainar o calor, os jornalistas expedicionários eram obrigados a parar e aproveitar as barraquinhas ao longo da rodovia, para tomar água de côco e comprar artesanatos de lembrança. Numa dessas tendas, foram atendidos por Miriam Pereira Leal, uma mineira de 19 anos que foi para Mato Grosso ajudar uma prima que estava grávida e acabou ficando em definitivo.

A aventura de ver o Brasil da janela de um Chevrolet, entre João Pessoa (PB), extremo oriental do país, e Mâncio Lima (AC), extremo ocidental, deixou Cuiabá (MT) em direção a Vilhena (RO). Em um único dia, os seis carros Chevrolet terão que rodar 752 quilômetros por estradas ruins e esburacadas, segundo informações de caminhoneiros. Depois de Vilhena, o próximo destino será Porto Velho, também em Rondônia, onde termina a terceira etapa, nesta quinta-feira (13/09/2007), da Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste. A quarta e última etapa será feita entre Porto Velho (RO) e Mâncio Lima (AC), de 17 a 21 deste mês de setembro.

Até agora a Chevrolet Flexpedition De Leste a Oeste já rodou 4.427 quilômetros, entre João Pessoa e Cuiabá, cortando o semi-árido do sertão nordestino e o cerrado do planalto central, em duas etapas e meia. A caravana parte, agora, para os restantes 3.834 quilômetros das terceira (dois últimos dias) e quarta etapas.

A viagem De Leste a Oeste está sendo feita nos veículos Corsa Hatch 1.4, Prisma 1.4, Vectra Expression 2.0, Blazer Advantage, (todos flexpower), S10 CD Executive Diesel e Tracker a gasolina. Até o final da expedição, esses carros deverão rodar mais de 8.261 quilômetros de rodovias asfaltadas, estradas de terra, enfrentando buracos, lama e condições adversas de clima, até atingir o extremo oeste do país, no estado do Acre.

Esta terceira etapa da expedição, que começou segunda-feira, 10 de setembro, está sendo feita pelos jornalistas André Gomide, da HP Press (SP); Evandro Magnusson Filho, do Jornal Votura (SP); Gerson Canhete Jará, da Folha do Povo (MS); José Pompilio da Silva, do Diário do Nordeste (CE); Luiz Antonio da Silva Feitosa, de A Crítica (MS); Mário Salgado, do Site Shop Car News (MS); Ricardo Vasconcelos Brandão de Souza, da Rádio Metrópole (BA); Rosemilton Silva, do programa Carro & Campo (RN); Luiz Otávio Pires (General Motors); Renato Acciarto, gerente de Imprensa da General Motors do Brasil; e, pela equipe de suporte formada pelos expedicionários Luiz Cezar Fanfa, Nereu Leme, Pedro Danthas e Fábio Freitas.

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