sexta-feira, 21 de setembro de 2007

.:. VEM AÍ O I SALÃO NACIONAL DO JORNALISTA ESCRITOR .:.


Evento pioneiro, promovido pela Associação Brasileira de
Imprensa (ABI), reunirá grandes nomes do jornalismo.

De 14 a 18 de novembro, o Memorial da América Latina, em São Paulo, abrigará o I Salão Nacional do Jornalista Escritor. O evento, que terá entrada franca, fará parte das comemorações do centenário da ABI, primeira entidade representativa dos jornalistas brasileiros, fundada em 7 de abril de 1908.

O objetivo é possibilitar a estudantes, pesquisadores, professores e sociedade em geral o acesso a obras escritas por profissionais do ramo jornalístico, cada vez mais presentes no universo dos best sellers. Durante cinco dias, autores de todo o País e alguns convidados internacionais discutirão, por meio de debates, palestras, seminários e workshops, a interface das carreiras de jornalista e escritor.

O salão contará com espaço, organizado pela Livraria da Vila, destinado à venda de livros e sessões de autógrafos, além de um café literário, pelo qual circularão grandes personalidades do meio.

A Comissão Organizadora do evento é integrada pelo vice-presidente da ABI e presidente da representação em São Paulo, jornalista Audálio Dantas; o superintendente da Ricardo Viveiros & Associados — Oficina de Comunicação, jornalista e escritor Ricardo Viveiros; o professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), Carlos Chaparro; o redator de O Estado de S. Paulo, Carlos Marchi; o diretor da Mega Brasil Comunicação, Eduardo Ribeiro; e a coordenadora da Rádio Cultura (Fundação Padre Anchieta), Gioconda Bordon.

“O momento não poderia ser melhor para a realização de um evento desse porte. Em 2008, a ABI completará 100 anos e o Brasil comemorará os 200 anos da imprensa e da indústria gráfica. De certa forma, as datas se complementam. Além disso, o País passa por uma explosão de best-sellers de jornalistas. Esta tendência vem crescendo muito. Por isso, a necessidade de explorar melhor o tema”, destaca Audálio Dantas, vice-presidente da ABI.

Sobre a ABI

A história da ABI é marcada pela defesa permanente da liberdade de imprensa e dos direitos humanos. Referência dentre as principais entidades da sociedade civil, esteve à frente de movimentos que marcaram o século XX no Brasil, como a memorável campanha “O petróleo é nosso”, que levou à aprovação da lei que instituiu o monopólio estatal do petróleo e à criação da Petrobras. Foi na ABI, também, que se organizou o primeiro Comitê Brasileiro pela Anistia, em 1978. Durante a ditadura militar, sua sede, no centro do Rio de Janeiro, foi atacada a bombas e teve destruídas as instalações de dois andares do edifício. Tendo à frente nomes como Barbosa Lima Sobrinho e Prudente de Moraes (neto), a entidade foi uma trincheira na luta de resistência democrática no País.

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