quarta-feira, 23 de julho de 2008

.:. ENVELHECER NÃO IMPLICA NA PERDA DA LIBIDO, DEFENDE MÉDICO .:.

Os homens temem a impotência tanto quanto a perda do poder aquisitivo. Urologista mostra que é possível desfrutar de uma boa vida sexual também na terceira idade
Foto: Divulgação


Sexo faz diferença quando o assunto é saúde. Isso é o que defendem os médicos e acreditam os brasileiros, que colocaram a falta de ereção no topo do ranking de seus maiores temores – de acordo com pesquisa realizada pelo Projeto Sexualidade, da USP. Entre mitos e verdades, o médico Evandro Cunha, do Hospital Urológico de Brasília esclarece: “o envelhecimento não induz necessariamente a impotência sexual”.

O que está por trás do quadro são alterações de ordem sistêmica - circulatórias, neurológicas, endocrinológicas - ou emocionais, que podem se iniciar bem mais cedo, por volta dos 40 anos. “Cada caso deve ser criteriosamente avaliado por um especialista. O ideal é procurar o médico diante dos primeiros sintomas de que algo não vai bem. A automedicação deve ser rigorosamente evitada”, orienta, referindo-se às drogas contra impotência.

Dr. Evandro explica que cuidar da saúde física e mental ao longo da vida é a melhor opção para quem deseja que a atividade sexual seja boa companheira também na terceira idade. “O que muda com o passar dos anos é o intervalo entre uma ereção e outra”, comenta o especialista. Mas o que se perde em quantidade, pode ser revertido em qualidade. “Sexo envolve afeto e, para isso, a idade não impõe limites. Uma boa vida a dois reduz a incidência de crises depressivas”, afirma.

O bem-estar relatado por quem desfruta de uma vida sexual saudável tem nome: chama-se endorfina. Além da dose extra desse hormônio do prazer, o sexo ativa a circulação, potencializa o sistema imunológico, alivia o mal-estar causado pela enxaqueca, fortalece a musculatura pélvica, melhora a qualidade do sono, entre outros benefícios.

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