.:. MTUR PROPÕE PARCERIA COM INFRAERO PARA AÇÕES EM AEROPORTOS DO NORDESTE .:.

Grupo de Trabalho vai elaborar proposta para atuação conjunta nos aeroportos de Fortaleza, Recife, Salvador e Natal; objetivo é melhorar atendimento a turistas no verão
Fotos: Divulgação

Visao externa do aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza

Aeroporto Augusto Severo, em Natal

Aeroporto de Recife

Aeroporto de Salvador

Os quatro principais aeroportos do Nordeste poderão ganhar uma nova roupagem para melhor receber os turistas nas férias de verão. Quem desembarcar em Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA) e Natal (RN) poderá encontrar painéis com imagens dos principais pontos turísticos da cidade, valorizando suas belezas naturais e seu patrimônio histórico. A ação foi proposta pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto, na manhã desta sexta-feira (11), em reunião com o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi. Um grupo de trabalho será formado para dar andamento à proposta.

No encontro também foi sugerida a criação de um outro grupo de trabalho, com integrantes do Ministério do Turismo, Infraero, Polícia Federal e Receita Federal para tratar das áreas de imigração dos aeroportos. “Precisamos encontrar uma maneira de diminuir as filas e o tempo de espera dos turistas estrangeiros que chegam ao país. Por isso, vamos procurar a Receita Federal e a Polícia Federal para ver a possibilidade de aumentar o número de funcionários nestas áreas”, disse o ministro.

Luiz Barretto levou também ao presidente da Infraero reivindicações de melhorias em aeroportos brasileiros, inclusive nos regionais. “Mesmo diante de um quadro de dificuldades, a aviação regional tem crescido em importância para o tráfego de passageiros. Para ampliar sua participação no mercado, as empresas do segmento precisam ter condições para utilizar melhor as infra-estruturas aeroportuárias em todo território nacional”, afirmou o ministro.

Barretto lembrou ainda da necessidade de uma maior integração do Brasil com outros países da América Latina. “Estamos trabalhando para aumentar o número de vôos com nossos vizinhos de fronteira. Mas, para uma efetiva política de aproximação, a taxa aeroportuária para os países da América Latina não pode ser a mesma para turistas que vem da Europa, por exemplo. Este é um tema que já tratamos com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil)”.