segunda-feira, 20 de outubro de 2008

.:. CITROËN C4 PALLAS COM MOTOR FLEX .:>

Modelo mantém os preços inalterados em todas as versões




Lançado há pouco mais de um ano e com vendas superiores a 20 mil unidades no mercado nacional, chega às concessionárias da marca Citroën o C4 Pallas equipado com motor flexível (gasolina-álcool). Integrante da linha Citroën 2009, o C4 Pallas Flex passa a ser oferecido em duas versões de acabamento, GLX e Exclusive, mantendo as características de desempenho, dirigibilidade, conforto e grande oferta de conteúdos de série que consagraram o modelo como um dos mais atrativos sedans do mercado nacional.

“O C4 Pallas representa com exatidão os valores da marca Citroën, como inovação tecnológica, exclusividade e bem estar. A chegada do motor flexível completará nossa gama e nos trará maior competitividade, principalmente nas regiões onde a oferta de etanol tem forte peso na decisão de compra”, afirma Michel Bernardet, diretor comercial da marca.

O novo motor Flex - apto a rodar com 100% álcool, 100% gasolina, ou com a mistura livre dos dois combustíveis -, mantém os 143 cv quando utilizado com gasolina e passa a gerar 151 cv quando utilizado com álcool, sempre a 6.000 rpm.

O torque máximo é alcançado a 4.000 rpm – 200 Nm com gasolina e 212 Nm com álcool. Esses números tornaram o C4 Pallas Flex extremamente agradável de dirigir, tanto na cidade quanto na estrada. Externamente, o modelo recebeu a identificação Flex na vigia traseira direita, além das indicações álcool/gasolina no interior da tampa de abastecimento.

DESENVOLVIMENTO

O desenvolvimento do Citroën C4 Pallas Flex foi totalmente elaborado pela Engenharia de Motores Mercosul da marca, com participação efetiva de técnicos da Magneti Marelli.

A “Operação Pallas Flex”, como foi chamada pelos técnicos, teve como objetivo desenvolver dois projetos em paralelo: o C4 Pallas Flex para o mercado brasileiro e o C4 Pallas Flex destinado ao mercado europeu. Para tanto, foram realizadas inúmeras missões, tanto na Europa (França e Finlândia) como em diversas regiões brasileiras (Teresina, Campos do Jordão, Teresópolis).

Ao todo, a operação utilizou 30 carros de teste, rodando mais de 300.000 km e realizando inúmeros ensaios e testes, como de partida a frio, partida a quente, calibrações do carro em dinamômetro, acertos às normas de emissões, provas de fadiga e durabilidade, entre outras.

“No desenvolvimento do motor 2.0 16V Flex, além da eficiência nas partidas e da precisão de funcionamento com álcool ou gasolina, buscamos aumentar os valores de potência e torque. Demos atenção especial a aspectos como dirigibilidade e prazer ao dirigir”, explica Stephane Laurent, responsável pela Engenharia de Motores Mercosul.

Entre as alterações necessárias para a transformação do motor 2.0 16V (EW10A) em Flex, estão o remapeamento do calculador (central de gerenciamento eletrônico do motor). A nova calibragem foi desenvolvida especialmente para atender às condições brasileiras e o gosto dos consumidores, que apreciam motores potentes e que ofereçam boas retomadas de velocidade.

Não foi uma tarefa difícil: o motor 2.0 16V (EW10A) a gasolina utilizado anteriormente no Citroën C4 Pallas já oferecia potência elevada e uma excelente curva de torque, conseqüência direta do sistema de distribuição de regulagens variáveis (VVT) que permite um preenchimento otimizado das câmaras de combustão, qualquer que seja o regime do motor.

Além do calculador motor, a caixa de câmbio seqüencial auto-active, embora tenha mantido o mesmo escalonamento de marchas, também recebeu uma nova programação de software, específica para o motor flexível. A escolha da Magneti Marelli como parceira de desenvolvimento foi natural: além de sua competência e know-how no desenvolvimento de motores flexíveis, o motor já utilizava sistema de injeção da marca.

“Outro ponto muito importante foi o início da produção deste motor no Mercosul, o que aumentou o índice de integração local para índices acima de 50%, reduzindo ainda mais os custos de manutenção”, destaca Sérgio Rodrigues, diretor de Pós-Vendas da Citroën do Brasil.

DE GASOLINA PARA FLEX

As principais alterações introduzidas no motor 2.0 16V para transformação em Flex:
* Utilização de sistema de injeção multiponto Magneti Marelli 6KPB (E100), que apresenta, como principal característica, uma evolução no processamento e na memória do calculador motor;
* Cabeçote (incluindo válvulas e sede de válvulas) com tratamento para resistir ao álcool;
* Coletor de admissão modificado, com tubulação e orifícios calibrados para partida a frio;
* Novos pistões e anéis com tratamento de superfície diferenciado;
* Novas bielas, do tipo fraturada;
* Evolução no material das bronzinas;
* Novas velas de ignição de menor grau térmico;
* Giglê de partida a frio adicionado ao coletor. Não houve necessidade de mudanças na tubulação do combustível: ela já havia sido desenvolvida para resistir ao álcool, já que esse combustível é misturado à gasolina vendida no Brasil.
* Caixa de câmbio seqüencial auto-active com nova programação de software, específica para o novo motor;
* Nova bomba de óleo com maior vazão e pressão de trabalho;
* Nova vareta de medição de óleos em material plástico;
* Nova bomba de água em alumínio;
* Bomba de combustível com tratamento especial e recalibrada para trabalhar com maior pressão (4,2 bar), já que o álcool demanda maior pressão de trabalho;
* Reservatório de partida a frio (625 ml) instalado no vão do motor e acionado em temperaturas abaixo de 14 graus. Acima desta temperatura, o motor entra em ciclo Otto com o próprio álcool.

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