domingo, 6 de setembro de 2009

.:. GM DO BRASIL AMPLIA CENTRO TECNOLÓGICO EM INFRAESTRUTURA, CAPACIDADE E TECNOLOGIA .:.

CT da GM conta com mais de 2.000 profissionais envolvidos em projetos de criação e desenvolvimento de veículos para vários países do mundo
Fotos: Divulgação GM do Brasil / Fotos de Ataide Alba / Fabio Gonzalez / Eduardo Évora
Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul, mostra com exclusividade o Agile, primeiro fruto do desenvolvimento do trabalho do Centro Tecnológico, que será mostrado à imprensa especializada em outubro próximo, na Argentina

A General Motors do Brasil, prestes a completar 85 anos de atividades no País, apresentou oficialmente, com a presença da diretoria executiva da empresa, autoridades e jornalistas de todo o País, a expansão do seu novo Centro Tecnológico, que tem como base a unidade de São Caetano do Sul (SP).

A ampliação do Centro Tecnológico, que também incluiu a construção e modernização de novos laboratórios e pistas do Campo de Provas da Cruz Alta, foi iniciada em 2006. Nos últimos três anos foram investidos US$ 100 milhões no aumento da estrutura física e na aquisição de novos e mais modernos equipamentos, além da contratação de novos profissionais.

Atualmente, o Centro Tecnológico da GM em São Caetano do Sul conta com mais de 2.000 profissionais envolvidos diretamente em projetos de criação e desenvolvimento de veículos para vários países do mundo. Eles estão divididos entre os avançados Centros de Engenharia, Design, e Manufatura. A GM hoje é capaz de desenvolver novos veículos, desde seu desenho inicial, até a montagem final na fábrica.

"Desde que a GM do Brasil tornou-se um dos centros globais de desenvolvimento de produto, em 2006, recebemos a missão de ampliar nossa capacidade existente no CT, no sentido de melhorar a base de conhecimentos a respeito da engenharia necessária para criar, desenvolver e validar veículos mundiais", observa Jaime Ardila, presidente da GM do Brasil e Mercosul.

José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil, assinala que a GM acaba de reforçar seu compromisso com o Brasil anunciando R$ 2 bilhões em novos investimentos. A ampliação do CT é fundamental na iniciativa da companhia de renovar seu portifólio e cada vez mais oferecer ao consumidor brasileiro qualidade e alta tecnologia na maior e melhor gama de produtos do mercado.
CENTRO DE DESIGN TRIPLICOU DE TAMANHO PARA ATENDER ÀS DEMANDAS GLOBAIS
Designers avalian cores no estúdio de Color & Trim (Interiores, texturas e acabamentos)

O Centro de Design da GM do Brasil triplicou de tamanho para atender às suas novas responsabilidades globais. Ou seja, desenvolver, junto com as áreas de Engenharia e Manufatura, a partir de São Caetano do Sul/SP, veículos globais, principalmente para a marca Chevrolet. Nos últimos três anos foram investidos recursos na ampliação do prédio, aquisição e modernização de equipamentos e contratação de novos profissionais.

"O Centro de Design da GM no Brasil teve seu tamanho quase triplicado, passando para 7.148,00 m² de área construída. Além da área, o efetivo de pessoas também foi ampliado de 79 funcionários para 190 profissionais entre o pessoal criativo, de suporte, responsáveis pela construção de protótipos e administrativo", informa Carlos Barba, diretor geral de Design da GM América do Sul.

Segundo Carlos Barba, o Brasil ganhou novas responsabilidades. "No passado, o Centro de Design brasileiro apenas fazia face-lift de modelos produzidos na Europa e Estados Unidos. Mas nos últimos anos, a GM do Brasil destacou-se tanto que se tornou um dos centros globais de desenvolvimento de produtos no mundo que trabalham de forma totalmente integrada", lembra.

No quesito equipamentos, que consumiram a maior parte do investimento, a tecnologia inerente a um Centro de Design fica ainda mais evidente. As quatro máquinas de Usinagem de Clay (equipamento utilizado na construção de superfícies físicas geradas a partir de uma imagem gráfica), foram substituídas por 16 máquinas de última geração.

Outros exemplos são o novo equipamento de Estereolitografia (processo que solidifica camadas de resina foto-sensível por meio de laser, para prototipagem rápida de peças de alta precisão e finalização de superfícies) e renovação do parque tecnológico com padronização global de Hardware e Software, com duplicação na quantidade de equipamentos. No total são 23 tipos de equipamentos (incluindo Hardware e Software), entre novas aquisições e/ou modernizações.

O design da GM do Brasil também tem-se destacado na criação de carros conceitos todos com a marca Chevrolet. Modelos como o Sabiá - que chegou a ser exposto no Salão Internacional do Automóvel de Detroit (EUA) -, o Celta Spyder, ambos em 2001; o Journey em 2002; o Prisma Y, apresentado como atração do estande da empresa no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo de 2006; e o GPiX, apresentado no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo de 2008 e que inspirou as linhas do mais aguardado lançamento de 2009, o Chevrolet Agile.
CENTRO DE ENGENHARIA: DE ADAPTAÇÕES A MODELOS COMPLETOS
Designer finalizando um projeto em um dos computadores de última geração do novo Design Center da GM
Sala de apresentação de projetos no novo Design Center

A engenharia brasileira evoluiu muito, em pouco tempo. Na década de 60, por exemplo, o Brasil era responsável por algumas pequenas adaptações na suspensão de alguns modelos, como o Opala. Com o tempo, a engenharia começava a dar passos mais largos e a participar de alterações mais relevantes, incorporando aos produtos algumas alterações estéticas como detalhes de acabamento, grades e parachoques, que propiciavam uma imagem renovada dos veículos e na estrutura dos mesmos, para sua melhor adaptação às severas condições das nossas estradas além da adequação das suspensões.

Na década de 90, se iniciou o desenvolvimento de derivativos de carros que vinham de fora. A partir do modelo Corsa na configuração hatchback, surgiram a picape Corsa, o Corsa Sedã e o Corsa station wagon, desenvolvidos integralmente no Brasil.

"Depois fizemos carros completos totalmente voltados a atender às necessidades dos consumidores brasileiros e de outros mercados emergentes", conta o vice-presidente de Engenharia de Produtos da América do Sul, Pedro Manuchakian. Celta, Meriva (que foi desenvolvido em conjunto com a Opel), Montana e o Vectra são alguns exemplos de sucesso dessa evolução.

"Estas expansões mais recentes vão proporcionar a possibilidade de uma melhoria nos desenvolvimentos de novos modelos, tornando as nossas validações de produto muito mais robustas e competitivas. Nossos laboratórios de segurança veicular, de ruídos e vibrações e estrutural também foram expandidos e ganharam novos equipamentos de última geração. Um moderno laboratório de elétrica / eletrônica foi construído, no sentido de apoiar o crescimento da eletrônica embarcada em nossos veículos", finaliza Manuchakian.

Desde 2006 a General Motors do Brasil é a responsável mundial pela criação e desenvolvimento da arquitetura das picapes de porte médio. Isso significar dizer, na prática, que as novas gerações de picapes médias a serem produzidas pelas fábricas da GM espalhadas no mundo terão como base a arquitetura global que já está sendo concebida pelos engenheiros do Centro de Engenharia Global da GM no Brasil.
OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO

A grande evolução também pode ser percebida no trabalho efetuado pela Engenharia de Manufatura, que atua em perfeita interação com o Design e a Engenharia de Produtos, desde a fase de desenvolvimento do produto de maneira antecipada até a criação de ferramentas, equipamentos, processos e instalações de fábrica que tornam a produção de veículos uma realidade. Procedimentos e práticas de qualidade, que em décadas anteriores dependiam exclusivamente da experiência dos profissionais, se tornam parte integrante da rotina do processo de desenvolvimento e validação do produto.
"Avançados programas de análise virtual facilitam a identificação de soluções de potenciais problemas na fabricação de componentes e otimização da montagem de veículos de forma muito antecipada, o que antes só era possível em fases avançadas do desenvolvimento do produto, práticas que contribuíram significativamente para a redução do tempo de lançamento de novos projetos", explica o vice-presidente de Manufatura da América do Sul, José Eugênio Pinheiro.

A aplicação de tecnologias de última geração em processos de produção e ferramentaria fazem da Engenharia de Manufatura do Brasil um dos principais centros mundiais de desenvolvimento de produtos da mais alta qualidade, com custos e prazos competitivos, respeitando parâmetros de ergonomia e preservação do meio ambiente.

POWERTRAIN

A Engenharia da GM Powertrain no Brasil é parte integrante de 17 Centros de Engenharia de Motores no mundo. Com 50 anos de presença no Brasil, a Powertrain evoluiu desde a simples aplicação dos motores e transmissões nos veículos da Chevrolet ao desenvolvimento de modelos projetados e construídos para atender aos requisitos do mercado brasileiro, como o motor 1.4 Econo.Flex que utiliza a consagrada tecnologia VHC (Very High Compression) e recebeu na linha 2010 um novo coletor de admissão em plástico, sistema "drive by wire" de acelerador eletrônico.

"Hoje somos reconhecidos como líderes mundiais na GM para o desenvolvimento e aplicação de motores flex fuel de alto rendimento e desempenho, a exemplo do nosso motor 1.0 VHC (Very High Compression) que lançamos no Brasil em 2002 e agora evoluiu para o VHC-E, que incorpora o sistema LFVT (Low Friction Valve Train) e se tornou referência na sua faixa no mercado brasileiro", destaca o diretor geral da GM Powertrain da América do Sul, Adhemar Nicolini.

Além das novas instalações no Centro Tecnológico, a Powertrain também modernizou e seus Laboratórios de Emissões no Campo de Provas, adicionando novas células de emissões e câmaras de emissões evaporativas.
CHEVROLET AGILE: TOTALMENTE DESENVOLVIDO NO BRASIL
Modelo em Clay (argila) sendo finalizado pela máquina de usinagem

Em meados de 2006, quando o departamento de Marketing da Chevrolet identificou a necessidade de ampliar sua gama de compactos com um novo veículo, os departamentos de Design e Engenharia da General Motors do Brasil iniciaram sua busca por novos conceitos. O primeiro sketch já foi apresentado no mesmo ano.

Ainda distante do produto final, teve sua evolução mais significativa com a realização do crossover cupê GPiX (G de Global e PiX, de Picture, ou Imagem Global de um modelo criado para a marca), carro-conceito da Chevrolet apresentado durante a 25º edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, em Outubro de 2008.

Totalmente desenvolvido no Brasil pelo Centro de Design da General Motors, o carro-conceito serviu de inspiração para o primeiro modelo da família Viva. A partir de uma arquitetura, destinada, inicialmente, a mercados emergentes, como Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, o Chevrolet Agile, que será apresentado no último trimestre de 2009, primeiro produto da família Viva será um hatchback 100% desenvolvido pela Engenharia, Design e Powertrain brasileiros em seu Centro de Desenvolvimento de Veículos da Divisão, em São Caetano do Sul, e no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, ambos em São Paulo.

O Agile chega para reforçar a linha Chevrolet, que é a mais completa do País e atualmente formada pelos modelos Celta, Classic, Prisma, Corsa Hatchback, Corsa Sedã, Astra Hatchback, Astra Sedã, Vectra GT, Vectra Sedã, o sedã Omega, as picapes Montana, S10 Cabine Simples, S10 Cabine Dupla, os monovolumes Meriva e Zafira, e os utilitários-esportivos Blazer e Captiva.

Para o novo modelo Chevrolet Agile a engenharia da GM Mercosul aplica o máximo em tecnologia encontrada nos laboratórios e softwares que, para sua validação, enfrenta rígidos testes e processos globais. Tudo em nome da qualidade dos veículos Chevrolet.

AMPLIAÇÃO TAMBÉM CONTEMPLA UM PRÉDIO TOTALMENTE NOVO, O CT20, E REFORÇA PREOCUPAÇÃO E RESPONSABILIDADE AMBIENTAL DA GMB

O WFG (Worldwide Facilities Group da GM), sigla de Grupo Global de Facilidades da GM do Brasil é o responsável pelo desenvolvimento de projetos, instalações, montagens e manutenção e meio ambiente nas fábricas da empresa. Reforçando sua preocupação e responsabilidade ambiental com a sustentabilidade planejou e construiu o novo prédio CT20, com o conceito Green Building, com importantes novas tecnologias para redução do consumo de água e energia.

A General Motors sempre se mostrou uma empresa responsável sob o aspecto ambiental, seja nas atitudes ecológicas de suas fábricas ou por meio de campanhas junto aos consumidores dos veículos de sua marca Chevrolet, como a recente "Reinventamos Caminhos", que incentiva uma nova postura em relação ao uso do automóvel.

Nos novos ambientes de escritórios do CT, que inclui o novo prédio CT20, são utilizadas cortinas nas janelas que permitem a passagem de luz e não de calor, permitindo, assim, a redução de consumo de energia, tanto na iluminação quanto na redução de carga do ar-condicionado. Os ambientes também possuem sistema inteligente de iluminação, com sensor de presença (movimento) setorial.

Para economizar água, a GM também adota importantes medidas em todas as fábricas. Em São Caetano do Sul (SP), a reutilização da água reciclada proveniente das estações de tratamento de efluentes possibilitou uma economia de 36.000 m3 de água no último ano, o equivalente ao volume de 16 piscinas olímpicas.

Essa água reciclada faz parte do sistema industrial, que não se comunica com a água potável da fábrica. A água reciclada vai para uma caixa especial e é utilizada na lavagem de pisos e no fluxo das bacias sanitárias dos banheiros.

A GM reforça sua preocupação e responsabilidade ambiental, registrando redução expressiva de 52% na utilização de energia elétrica por carro produzido e de 62% em água, em suas unidades industriais no Brasil, em apenas cinco anos (período de 2003 a 2008).

Além disso, graças à utilização do processo de compostagem em suas fábricas, a empresa evitou, desde 2004, que cerca de 2.000 toneladas de lixo orgânico fossem jogadas nos aterros sanitários das cidades onde estão localizadas suas unidades industriais, número que vai subir para 2.400 toneladas até o final de 2009. Por ano, são 400 toneladas de resíduos transformadas em adubo natural.

OS PRÉDIOS DO CENTRO TECNOLÓGICO

O Centro Tecnológico teve seu tamanho quase duplicado em área total construída, passando de 19.211,00 m² para 30.169,00 m², antes da ampliação.

CT1 Área construída - 8.935,00 m²
Departamentos - Engenharia de Produtos

CT2 Área construída - 2.629,00 m²
Departamentos - Gerenciamento de Programas, Exportação e Engenharia de Produtos

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